esse texto foi feito pelo meu amigo Luan Saltori,
A criança observava. Observava pessoas desconhecidas andando,se preocupando com motivos que, segundo eles, ela só entendera quando crescer.
Ela não entendia porque isso. O tempo é ilimitado,como as possibilidades que o mundo dá. Por que é tudo tão forjado? Entre tantas escolhas a serem feitas,o homo sapiens se limita a isso: um simples roteiro.
Como podemos saber se as coisas podiam ser diferentes? A cada escolha, portas são feitas. Teremos a habilidade de escolher a porta da mudança? Ou estamos fadados a ficar na mesma porta,a porta da rotina,do roteiro,do conceito de vida criado erroneamente.
A criança sentia medo de crescer e fazer parte do sistema gigantesco da vida. Seria ela capaz de amadurecer aprendendo com o tempo o que é certo? Ou não existiria um certo?
Isso,pensa ela,é estupidamente louco. Mas afinal,parece muito mais razoável que essa vida.
E em meio a essas indagações e batalhas interiores,em meio a essa incessante busca pelo caminho da vida,do seu próprio conceito de vida,a criança observava.
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